Empresas de energia solar em Goiás estão enfrentando atrasos preocupantes para conectar novas usinas à rede da distribuidora Equatorial Goiás. Esses atrasos já passam de 30 dias e estão causando prejuízos tanto para as empresas quanto para os clientes.
O problema começou quando a Equatorial desativou a plataforma digital SICAP, que era usada para enviar e acompanhar os pedidos. Desde então, todo o processo está sendo feito apenas por e-mail, o que tem gerado falhas, como pedidos sem protocolo e lentidão no atendimento.
Falta de organização e exigências desnecessárias
Além da demora, empresas relatam que a distribuidora tem recusado assinaturas digitais, mesmo sendo legalmente válidas no Brasil. Isso obriga os profissionais a refazer documentos com assinatura manual, atrasando ainda mais os projetos.
Outro ponto de insatisfação é que até processos antigos, enviados antes da mudança, continuam parados ou foram devolvidos sem justificativa clara.
Prejuízo para todos
As empresas acumulam perdas com obras paradas, equipamentos sem uso e aumento dos custos. Os clientes, que investiram esperando economia na conta de luz, seguem aguardando a conexão de seus sistemas.
“Quando o prazo atrasa, não é só o prejuízo financeiro. O cliente também perde a confiança na empresa”, comentou um integrador.
O que diz a Equatorial Goiás?
A Equatorial informou que os processos seguem as regras da Aneel e que o número de reclamações caiu 63% no primeiro semestre de 2025. A distribuidora reforçou que cada pedido é analisado individualmente e que o envio do número de protocolo é essencial para acompanhar os casos.
Segundo a empresa, as mudanças foram feitas para agilizar o atendimento devido ao crescimento do mercado solar em Goiás.