Pequenas e médias empresas impulsionam o avanço no setor
O Mercado Livre de Energia, que permite aos consumidores negociar seus contratos de fornecimento de eletricidade diretamente com fornecedores, teve um crescimento expressivo de 58% em 2024, segundo dados da ABRACEEL (Associação Brasileira de Comercializadores de Energia). Este ambiente já soma mais de 60 mil consumidores, destacando-se como uma alternativa cada vez mais atraente para pequenas e médias empresas.
Destaques do crescimento
- 22.236 novos consumidores aderiram ao mercado livre em 2024, totalizando 60.767 unidades consumidoras;
- 40% do consumo total de eletricidade no Brasil agora é representado por consumidores do Mercado Livre, cinco pontos percentuais a mais que em 2023;
- São Paulo lidera em número de unidades consumidoras (19.341), seguido por estados como Rio Grande do Sul (5.913) e Paraná (5.062).
Fatores que impulsionam o avanço
A expansão foi impulsionada pela Portaria 50/2022, que permitiu a todos os consumidores de alta tensão migrarem para o Mercado Livre. Pequenas e médias empresas, como supermercados, academias e lojas, passaram a integrar este ambiente somente em 2024, ampliando o alcance do modelo.
Projeções para 2025
De acordo com a ABRACEEL, o número de consumidores no Mercado Livre deverá crescer ainda mais, com 36 mil novas adesões esperadas até o final de 2025, sendo a maior parte formada por pequenas e médias empresas (34 mil).
Vantagens para consumidores
A liberdade para escolher fornecedores tem oferecido condições mais vantajosas, possibilitando a redução de custos e maior previsibilidade nas despesas com energia. O Mercado Livre, portanto, desponta como uma solução estratégica para negócios que buscam competitividade e eficiência.
Este crescimento consolida o Mercado Livre de Energia como um dos principais pilares de modernização e democratização do setor elétrico no Brasil.