Especialistas analisam desafios e oportunidades para o setor
A reforma tributária trouxe mudanças significativas para a economia brasileira, e o setor de energia solar não ficou de fora. Com a substituição de tributos como ICMS, ISS, PIS e COFINS pelos novos CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), a expectativa é de uma maior simplificação e padronização da tributação no país.
No entanto, o período de transição até 2032 pode trazer desafios, como aponta o advogado Einar Tribuci:
“Teremos que conviver com dois sistemas tributários simultaneamente, o que pode gerar incertezas para consumidores e empresas.”
Impacto no consumidor de energia
Para os consumidores, a reforma pode significar um aumento na carga tributária sobre a conta de luz.
📌 Em São Paulo, por exemplo, a carga tributária atual gira em torno de 23% (ICMS de 18% + PIS/COFINS de 5%). Com a reforma, esse percentual pode subir para 28,7%, impactando diretamente o custo da energia elétrica.
E para o setor solar?
O segmento de geração distribuída (GD), venda de kits residenciais e transações no Mercado Livre de Energia também sentirá os efeitos da reforma.
Apesar das mudanças, especialistas apontam que a energia solar seguirá atrativa. Para Bernardo Marangon, diretor da Prime Energy, a transformação tributária exigirá adaptação e inovação:
“A parte fiscal tem um grande peso no setor elétrico. Quem entender os detalhes da reforma poderá criar novos produtos e aproveitar oportunidades.”
📌 O que esperar daqui para frente?
✔️ Empresas precisarão se preparar para a nova realidade tributária
✔️ Consumidores podem enfrentar um aumento de impostos sobre a conta de energia
✔️ O setor solar continuará atrativo, mas com novas dinâmicas de mercado
Agora que as regras estão definidas, o momento é de planejamento e adaptação para que empresas e consumidores possam se posicionar da melhor forma dentro do novo cenário tributário.
Fonte: CanalSolar