O Supremo Tribunal Federal (STF) inaugurou nesta semana uma usina solar fotovoltaica em suas instalações, com expectativa de atender 7,6% da demanda anual de energia elétrica do prédio. A medida integra um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) assinado com a Neoenergia Brasília em junho de 2024.
Com capacidade instalada de 180,6 kWp, a usina deve gerar aproximadamente 267,9 MWh por ano, o que, segundo projeções, resultaria em uma economia de cerca de R$ 191 mil anuais na conta de luz do órgão público.
A proposta, de acordo com o STF, é reduzir a dependência de fontes convencionais de energia e fomentar o uso de energias renováveis. A unidade solar foi implantada na área do estacionamento da Corte, aproveitando o espaço para geração de energia com cobertura de painéis.
Iniciativas adicionais e investimento em eficiência
Além da geração solar, o STF promoveu um processo de modernização na iluminação das dependências do prédio, com a substituição de 3.678 lâmpadas convencionais por modelos LED. A ação tem potencial para reduzir o consumo em 90 MWh ao ano, representando uma economia adicional estimada de R$ 64 mil anuais.
Presenças e repercussão
A cerimônia de inauguração contou com a presença do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, e de representantes de entidades ligadas ao setor elétrico e à energia renovável, entre eles:
- Sandoval Feitosa, diretor-geral da ANEEL;
- Eduardo Capelastegui, presidente da Neoenergia;
- Thiago Barral, secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME.
A instalação da usina ocorre em meio ao avanço de projetos semelhantes em órgãos públicos, que buscam reduzir custos operacionais e alinhar suas operações a metas de sustentabilidade.
No entanto, especialistas apontam que ações isoladas, embora positivas, não substituem a necessidade de políticas públicas mais amplas e estruturadas para eficiência energética no setor público.
Fonte: https://www.gov.br/